Análise de Disfunções usando Árvore da realidade Atual (ARA)

Modelo de Árvore da Realidade Atual (ARA) - EGPP

A Árvore de Realidade Atual (ARA) pertence ao escopo de ferramentas pertencentes à Teoria das Restrições, utilizadas para análise da situação atual. Foi projetada para auxiliar a identificação de restrições, chamadas de efeitos indesejáveis (problemas), bem como a relação existente entre esses efeitos. Por intermédio da correta classificação e organização dessas restrições, é possível chegar aos problemas principais almejados (GOLDRATT; FOX, 1994; COSTA, 2010; OLEY, 2011).

 

Figura – ARA genérica

Fonte: Adaptado de Costa (2010)

 
 

Embora tenha sido desenvolvida para a manufatura, pode ser utilizada por outros processos de negócio e problemas, fornecendo um framework para seleção e foco (TAYLOR III; POYNER, 2008). Usa a lógica para documentar as relações de causa e efeito responsáveis pelo estado atual do sistema. É construída em formato de diagrama e permite a interligação de todas as disfunções, a fim de encontrar os problemas-raiz (COSTA, 2010).

Conforme argumentado e sumarizado por Librelato e outros (2014), além da consolidação dos princípios e premissas da teoria das restrições em diferentes áreas de conhecimento (como “custos e indicadores”, “sistemas de gestão integrada”, “administração de projetos”, “aspectos comportamentais” e “administração da cadeia de suprimentos”), suas aplicações podem ser comprovadas em grandes companhias como a 3M, Amazon, Boeing, Ford Motor Company, General Electric e General Motors e também no setor público, como o Pretoria Academic Hospital, Serviço de Saúde Nacional Britânico, as Nações Unidas, NASA, o Departamento de Defesa dos EUA e a Força Aérea Israelense.

 

Figura: Aplicação prática de ARA

Fonte: Adaptado de Tackla(2016)

 
 

Referências:

Texto elaborado por Abimael Nascimento (2017)

COSTA, J. M. H. Método diagnóstico e identificação de oportunidades de melhorias do processo de desenvolvimento de produtos utilizando um padrão de recorrência de efeitos indesejados. 2010. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Escola de Engenharia, USP, São Carlos.

GOLDRATT, Eliyahu M.; FOX, Robert E. A corrida pela vantagem competitiva. 5. ed. São Paulo: Educador, 1994. 177p.

LIBRELATO, Tatiane et al. A process improvement approach based on the value stream mapping and the theory of constraints thinking process.Business Process Management Journal, v. 20, n. 6, p. 922-949, 2014.

TAYLOR III, Lloyd J.; POYNER, Ilene. Goldratt's thinking process applied to the problems associated with trained employee retention in a highly competitive labor market. Journal of European Industrial Training, v. 32, n. 7, p. 594-608, 2008.

OLEY, Nancy. Theory of constraints and thinking processes in academia. New York: Medgar Evers College, 2011. Disponível em: <http://www.tocforcollege.com/downloads/Theory%20of%20Constraints%20and%2.... Acesso em: 07 out. 2015.

 

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